Crítica da Semana: The Walking Dead- Final de temporada.
Apenas seis episódios, praticamente seis horas de produção áudio-visual foram necessários para o canal AMC emplacar “The Walking Dead” nas telinhas, os fãs dos quadrinhos após alguns episódios passaram a se dividir entre aqueles que não aceitam que uma adaptação é fadada a ganhar várias modificações do produto original e os fãs que decidiram sentar, relaxar e aproveitar a história contada na televisão dos seus quadrinhos preferidos, em suma é isso, não estou aqui pra defender nenhum dos lados, mas se o criador da série sentiu que poderia mudar partes da trama para deixar a série, na televisão, mais interessante, em minha opinião o Robert Kirkman conseguiu e alcançou um publico bem diferente dos HQ. O AMC trabalhou muito e investiu pesado para entregar uma série de drama, suspense e ação, e fez isso com perfeição.
Nessa season finale da primeira temporada, começou mostrando um flashback do Shane no hospital
Hora de jantar, muita comida na mesa, regada com muito vinho, já tinha ficado claro que todos ali seriam de alguma forma, afetados pela bebida, e foram. Andrea tentando afundar seu desalento pela morte da irmã, Glenn de ressaca, Rick totalmente bebado indo confessar pro Jenner suas amarguras como líder, despreparado e quase sem esperança.
Mas então começa outro show de Shane e Lori, Shane mais que alterado, decide abordar a Lori na biblioteca e falar umas verdades, ficando totalmente agressivo, lamentando e se desculpando e tentando beijar a Lori a força, até que ele passou dos limites e ganhou três marquinhas no pescoço. Realmente o Shane é um personagem muito canalha, mas pessoalmente, acho que ele tem razão, Lori se apaixonou por ele, mas só não assume isso por causa do Rick, ainda bem que o personagem não morreu, como era previsto, ele irá render muito na próxima temporada.
Passada a noite é hora de saber mais sobre o CDC. Jenner contou como funcionava parte das pesquisas e fala sobre o TS-19, um humano que havia sido infectado e se entregou como voluntário para pesquisa.
Podemos presenciar como o “vírus/infecção”, atua nos humanos após a morte, dando sobrevida apenas as funções básicas do corpo e alguns instintos de sobrevivência. O clima esquenta dentro da sala, quando Dale pergunta por que tinha um cronometro regressivo estava funcionando, ali num canto sem ninguém perceber, Jenner explica que aquele era o marcador para descontaminação do local.
O que ele sussurrou aqui?
Frank Darabont está de parabéns pela excelente adaptação realizada, Robert Kirkman teve peito de mexer com as tramas, gerando mais surpresas para quem já era fã dos quadrinhos e fatalmente já conhecia parte da história, ficaram várias pontas soltas como o Jim Morales, Merle Dixon, Morgan, mas isso já é assunto de outra temporada, essa foi pequena, mas muito bem fechada, inclusive batendo recordes, com quase 6 milhões de telespectadores foi a melhor audiência da história do canal AMC e uma das mais altas em tv a cabo nos EUA, pra vocês terem uma ideia o Series Finale de “The Sopranos” teve na HBO um pouco mais de 7 milhões de telespectadores, o AMC conseguiu algo importante, sem dúvida “The Walking Dead” é um sucesso.
Agora é esperar a segunda temporada, que já tem data de estréia confirmada, 31 de outubro de 2011, estou contando os dias novamente para ver mais dessa jornada incrível desses sobreviventes.
gostei da série, logo mais tô postando sobre ela no blog tbm. Legal sua resenha, explicou bem. Gde abraço!
ResponderExcluirme convenceram......vou tentar baixar e assistir.kkkk
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