Crítica-Incontrolável
A trama inspirado em fatos reais não é complicada, embora em alguns momentos devido ao excesso de informações e as diferentes locações seja difícil acompanhar a toda situação, outro ponto negativo se dá pelas tomadas nervosas de Tomy Scott. Nunca fui fã de Tomy e analise só piora quando o comparamos ao seu irmão, Ridley. Mas, em “Incontrolável” ele trabalha bem os inevitáveis clichês do gênero e controla o roteiro firmemente. Scott continua fiel às suas marcas registradas: closes trêmulos e trilha sonora contínua o que atrapalha, mas não compromete a produção. O filme se arrasta durante a primeira metade, pois a tensão da iminente tragédia demora a engrenar, mas quando passamos por isso, a ação é tensa e frenética.
O que percebemos de imediato, é a continuidade que Scott dá a O Sequestro do Metrô 123 apresentando seus heróis não mais como homens da lei ou representantes da justiça americana, mas tirados dentre os homens comuns, trabalhadores e proletários, como o condutor veterano encarnado por Denzel Washington. Isso aqui funciona mais do que nunca, pois aproxima mais o espectador do herói.
O trio Washington, Pine e Dawson estão perfeitos. A química entre os dois iminentes heróis (Washington e Pine) é surpreendente e divertida. Os dois conseguem desenvolver seus personagens, mostrando ao público um tipo de emoções que lhe arrasta para dentro da ação. Vale o ingresso e é ação nervosa sem sair dos trilhos!
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