Por: Renato de Jesus Alves -Vencedor da promoção valendo um par de ingresso para o cinema.
Assim que terminei de assistir o longa-metragem “A Minha Versão do Amor” ficou impossível não me questionar e refletir sobre o cotidiano cruel, banal, engraçado e sarcástico de todos os seres humanos. O roteiro, incomum e coerente, nos apresenta uma comédia com vários toques dramáticos que obriga o público a sair de seu “universo” e refletir sobre o quanto todos somos egoístas, insensíveis e cruéis com as pessoas amadas. Aviso: se pensa que leu de tudo sobre esse longa-metragem saiba que até um pouco de suspense a trama nos proporciona.
O personagem principal, feito com maestria por Paul Giamatti (“O Planeta dos Macacos”), vencedor do Globo de Ouro esse ano (merecidamente), representa cada um de nós. Um homem inseguro, patético, amoroso (quando assim o quer), e que vive se metendo em encrencas. Uma pessoa insegura, e de certa forma desequilibrada, que consegue mulheres lindas e maravilhosas.
Destaque para a participação de Dustin Hoffman (“Rain Man”), impecável e talentosa como sempre, e para alguns belos diálogos presentes na história.
“A Minha Versão do Amor” não é um filme espetacular. Mas, é uma produção que merece e deve ser vista por todos aqueles que se apaixonam e que acreditam que o mundo pode ser alterado pelo amor.
Sinopse - Faça um passeio através da fabulosa e comovente história de Barney (Paul Giamatti, de “Anti-Herói Americano”), contada através de sua visão. Um homem de 65 anos, politicamente incorreto, um alcoólatra, fumante de charutos e amante do hóquei que sempre viveu de forma plena, impulsiva, irascível e destemidamente. Uma reflexão sobre os sucessos de sua vida e suas gafes e fracassos.
Renato de Jesus Alves
Jornalista e Professor de Cinema
Moderador do Blog: Cinema, A Arte da Emoção.
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