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“Crítica da Semana”- Santuário

 No distrito de Esa’Ala em Papua-Nova Guiné, existe um imenso complexo de cavernas que descem quilômetros terra adentro no que é tido como o último lugar intocado pelo ser humano. O experiente explorador Frank (Richard Roxburgh) já fez muitos avanços com seu time, e só precisa alcançar o acesso ao mar para completar o trajeto. A ele se junta seu filho alpinista Josh (Rhys Wakefield), seu financiador Carl (Ioan Gruffud) e a namorada Victoria (Alice Parkinson). Quando uma tempestade atinge a região e bloqueia a saída superior, os aventureiros têm de descer cada vez mais para escapar da morte certa.

É nessa premissa real vivido por Andrew Wight que se baseia o mais novo projeto de James Cameron que aqui assina a produção.  O roteiro de John Garvin e do próprio Wight apesar de está atento à dramatização da historia, cai nos inúmeros clichês do gênero. 
Assim como na expedição à Pandora em "Avatar", o que temos aqui é a sensação de estar literalmente dentro da tela. Em diversos momentos a projeção surge em camadas e na mesma cena é possível distinguir com perfeição, três níveis diferentes de profundidade. Não há o que discutir sobre a qualidade do 3D. As locações e a fotografia são um espetáculo a parte, fazendo com que você sinta que a caverna é um personagem na trama. Com um elenco desconhecido e sem grandes atuações, a beleza natural das cavernas e sua complexidade são os verdadeiros atrativos da história. A angustia presente em determinadas cenas somadas a boa utilização do 3D incomodam o espectador, mas de maneira positiva, transformando um mero filme de ação em uma bela produção que vale a pena assistir.
Talvez as inúmeras declarações de James Cameron atrapalhem um pouco o resultado de “Santuário” nos cinemas, pois o produtor do filme falou que essa seria “A experiência única em 3D, muito superior a Avatar”, causando uma expectativa enorme em torno do filme. Mas, apesar de ter cara de "Laboratório de Cameron para testes em 3D" o filme agrada e faz você realmente perder o fôlego na sala escura. O 3D aqui é um coadjuvante importante da trama mas ao contrario da crítica, o filme não é uma perda de tempo e garante a boas doses de tensão e falta de ar.
Nota do Foose: 9,5
Santuário (Sanctum)
EUA-Austrália – 2010 – 109 min
Direção: Alister Grierson
Roteiro: John Garvin, Andrew Wight
Com: Richard Roxburgh, Ioan Gruffudd, Rhys Wakefield, Alice Parkinson, Dan Wyllie, Christopher Baker, Nicole Downs, Allison Cratchley, Cramer Cain
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“Crítica da Semana”- Santuário “Crítica da Semana”- Santuário Reviewed by Foose on 17:13:00 Rating: 5

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