Crítica da Semana: A Epidemia

Em A Epidemia, habitantes de uma pequena cidade com pouco mais de mil habitante são rapidamente tomados por um comportamento estranho e insano, que leva rapidamente à morte. 

O xerife da cidade e seu assistente começam a investigar o acontecimento e descobrem que um vírus poderia estar sendo transmitido através da água da cidade. A tensão aumenta quando a cidade é isolada pelas forças armadas. O filme é uma refilmagem de O Exército de Extermínio, de 1972, dirigido pelo lendário George Romero, conhecido pela sua filmografia direcionada a películas sobre zumbis. A Epidemia traz uma premissa que, apesar de parecer comum, é diferente de outros filmes do gênero.

Analisando de forma direta, A Epidemia não possui defeitos, o que não significa que seja um filme perfeito. A execução da trama é bem feito, desfrutando de um bom timing no desenvolvimento do clima tenso que atinge o espectador. É um filme muito bem construído, que se beneficia do fato de ter vários expoentes no lado maligno da trama. Nós não sabemos se os grandes inimigos são os contaminados pelo vírus, ou o exército que isola o perímetro da cidade de forma violenta. A existência de um avião derrubado dentro de um rio traz a tona que a ação militarista não é exatamente de prevenção.

Dirigido de forma firme por Breck Eisner (Sahara), e contando com um roteiro bem amarrado, A Epidemia funciona. O bom elenco, encabeçado por Timothy Olyphant (Hitman) e Radha Mitchell (Silent Hill), carrega com regularidade a trama. Outra virtude é a maquiagem dos infectados, que o diferem dos zumbis regulares do cinema, dando um ar de stress aos contaminados pelo vírus.

Não tive a oportunidade de assistir o original de Romero, porém vários comentários dão conta que o remake é melhor do que o original. Exagero ou não, A Epidemia é um ótimo filme de terror e suspense. Vai alem da pipoca e um dos melhores do gênero!!

Nota do Blog: 7

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