Crítica : Mad Max-Estrada da Fúria(Mad Max: Fury Road)
E a ação começa logo, com Max obrigado a fugir de um grupo de selvagens. Na perseguição, acaba capturado. É levado então para a "Cidadela", cujo líder, Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), é Warlord e messias de uma estranha religião, responsável por oprimir os sobreviventes do holocausto nuclear que vivem sob sua proteção e imploram por um pouco de água. Quando a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) foge com as esposas de Joe, Max(Tom Hardy) vê a chance de escapar, mas precisa decidir se ajuda a rebelde ou se segue seu próprio caminho. Assim começam duas horas de ação sem tirar o pé do acelerador, com motos pulando, explosões, tiros, explosões, capotagens, explosões, Guitarrista cego tocando uma guitarra no alto no alto do caminhão( Por que isso? Porquê sim ué!), batidas e já falei explosões?.
Sem ser um reboot, um remake ou uma continuação propriamente dita, encontramos Max em algum lugar entre o segundo e o terceiro filmes (aparentemente), ainda com seu Ford Falcon Coupe Interceptor e com os cabelos compridos que vemos no início de a Cúpula Do Trovão.
A direção de George Miller é impecável, ele explode tudo de verdade, tudo rodado em locações,é o cineasta na moda antiga e mostra uma ação desenfreada capaz de fazer Velozes e Furiosos e seus carros voadores parecer simples demais. A quem diga que o Max de Tom Hardy que passa grande parte do filme com uma mascara(Lembrando muito seu seu personagem Bane na trilogia Batman do aclamado Nolan) seja o ponto fraco da produção e que em relação a Mel Gibson sua atuação fica a desejar, porem Hardy que nem se quer era nascido quando Gibson dava o ar da graça na telona, se entrega ao papel e apresenta uma visão diferente do personagem, fazendo de sua atução um dos pontos que mais me agradou. Mesmo quase sem falas a atriz Sul-africana Charlize Theron que raspou a cabeça para dar vida a Imperatriz Furiosa mostra uma atuação forte e mais humanizada dos dois centrais da trama. É ela que rouba as "Parideiras" de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), persuade de Max(Tom Hardy) e leva todos a "redenção". A fotografia de John Seale é grandiosa, o clima é o mesmo da Trilogia, mas aqui tudo é mais grandioso. E o que falar da trilha sonora? Ela é um personagem a parte! A trilha sonora consegue acompanhar cada momento do filme, dando clima e brindando o espectador a cada minuto.
"Que Dia Agradável" como na frase gritada pelo personagem Nux vivido por Nicolas Hoult( Meu namorado é Zumbi, X-Man- Dias De Um Futuro esquecido) durante uma enorme tempestade de fogo, destroços, areia e destruição(Eu falei explosões?), acaba por definir a sensação ao final da película! Que dia agradável!
No final das contas Mad Max: Fury Road é uma verdadeira aula de como se fazer cinema vale o ingresso e é diversão garantida!
NOTA DO FOOSE:9,0
Sinopse:
Max, um ex-policial e agora guerreiro das estradas (Tom Hardy), acaba capturado por um perigoso grupo de guerreiros dos desertos apocalípticos da Austrália. Quando ele tem a oportunidade de fugir, precisa decidir se vai ajudar a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) a resgatar um grupo de garotas mantidas como escravas.
Nome original: Mad Max: Fury Road
Diretor: George Miller
Roteiro: Brendan McCarthy, George Miller, Nick Lathouris
Estúdio: Kennedy Miller Productions, Village Roadshow Pictures
Elenco: Abbey Lee, Angus Sampson, Charlize Theron, Coco Jack Gillies, Courtney Eaton, Debra Ades,
Duração:120 min.
Ano:2015
Data da estreia: 14/05/2015
Classificação:16 anos
País:Austrália, Estados Unidos
Produção:Doug Mitchell, George Miller, P. J. Voeten
Distribuidora: Warner Bros.
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