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Crítica da Semana: Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1

  Hollywood conhece bem suas regras e sabe segui-las. É um negócio lucrativo, capaz de resistir as crises e, até o momento, as grandes mudanças na tecnologia. Os estúdios foram os responsáveis pela criação dos blockbusters, pelos grandes épicos e sabem o que entregar ao público, pois foram eles quem escolheram os elementos desse cenário lá atrás. A inspiração nos clássicos e na Bíblia abasteceu essa indústria antes da onda de originalidade dos blockbusters no finzinho dos anos 70, mas a ligação entre cinema e literatura nunca terminou. É mais seguro levar uma obra conhecida, e, normalmente, admirada aos cinemas do que criar algo totalmente novo. Vivemos um novo momento nesses ciclos hollywoodianos com as histórias e quadrinhos, mas também com as adaptações literárias. E elas são muitas. Entretanto, não é só ao sucesso inquestionável de Peter Jackson com O Senhor dos Anéis que essa dinâmica se construiu ao longo dos últimos dez anos, mas também a Harry Potter, assumidamente uma maçaroca cultural e literária montada por J.K. Rowling e que, depois de nove anos nos cinemas, inicia sua conclusão com Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1

A primeira parte do último capítulo da saga de Harry Potter cria a atmosfera de guerra para a maior das batalhas do pequeno bruxo. É um excelente filme de guerra, que mostra o amadurecimento de uma história que cresceu com os fãs e ganhou vida com os atores, também mais maduros e experientes. Isso mesmo. É um filme de guerra. Inúmeras serão as críticas e artigos que avisarão que este é o longa mais sombrio da série. Os jornalistas não estão enganados, porém não podiam ser mais óbvios. O adjetivo “sombrio” é usado para descrever a série desde “O Prisioneiro de Azkaban”. À medida que Harry foi crescendo, os perigos e as perdas que enfrentou também foram se tornando maiores. Voldemort, o vilão eterno, ganhou força e, nesse sétimo capítulo, se tornou um mal mais do que ameaçador.
 Os filmes da saga foram se tornando cada vez mais sombrios. Mas nada se compara a esse. Nessa aventura, Harry, Ron e Hermione se tornam heróis plenos, responsáveis não apenas por salvar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, mas por salvar o mundo. O grande mérito, não apenas de J.K. Rowling, que construiu a história até esse ponto, mas também de todos os cineastas responsáveis por levar os livros à tela, é fazer com que os espectadores acompanhem os sete anos da vida desses pequenos bruxos. Vimos Harry sofrer vivendo com os tios, descobrir a magia dentro de si, fazer amigos, aprender feitiços, se apaixonar, perder entes queridos… Foram sete episódios com muita história que prepararam leitores e audiência para o grande final. A apresentação dos personagens e o desenrolar de suas vidas é essencial para emocionar nessa primeira parte do encerramento da série.

  Em seu último ano em Hogwarts, Harry decide não voltar à escola, mas partir para encontrar as sete horcruxes, pedaços de alma de Voldemort. É sua função encontrar todos os objetos que ainda faltam (quatro) e destruí-los. Só assim o lorde das trevas será derrotado. Claro que Harry não vai sozinho. Ron e Hermione são parte fundamental da aventura. O cenário para a jornada do trio não poderia ser pior. Nenhum dos três tem idéia de por onde começar e, enquanto isso, família e amigos correm riscos.As primeiras cenas desse longa metragem mostram Hermione apagando a memória dos pais. Para garantir que eles sobreviverão à guerra, a feiticeira apaga seu rosto em cada uma das fotos de sua casa. Emma Watson faz a cena brilhantemente. Se antes a atriz abusava das caretas, nesse filme ela está fantástica. Sua atuação é sutil e, nos pequenos gestos no decorrer do filme, ela demonstra o pesar de quem abandonou a família e não sabe ao certo se terá um futuro com Ron.
 O romance entre os dois, aliás, é algo que finalmente transparece. Nos filmes anteriores, Harry, por ser o herói da saga, sempre ganhava a atenção de Hermione. Aqui é visível o interesse dela em Ron, assim como o ciúme dele por Harry, um mérito de Rupert Grint.
Todos os três astros de “Harry Potter e as Relíquias da Morte” amadureceram. É impressionante vê-los carregando toda essa dor ao longo do filme. Uma dor que, com certeza, foi acumulada após cada uma das perdas narradas no decorrer da aventura.  A grande atuação dos três, entretanto, ganha ainda mais peso com o elenco de apoio. Além dos já conhecidos personagens, que voltam para proporcionar alívio cômico e dar ainda mais vida à realidade mágica, conhecemos outras figuras, como Mundungus Fletcher. Se o mundo mágico tivesse jogo do bicho, Mundungus seria bicheiro. As correntes de ouro, a careca mal cuidada, a vaidade cafona. O personagem transparece a charlatanice até no jeito de falar
 Xenófilo Lovegood, pai de Luna, é outro achado. Tão perdido quanto a filha, o personagem, interpretado muito bem por Rhys Ifans, mistura a comédia e o drama em uma única cena. É irresistível assistir à construção da cena e do personagem. Os dramas e interações entre os personagens são tão bem construídos que não dá para esquecer por um minuto o que aqueles momentos significam. Há tensão ali. A tensão de uma guerra iminente. As cenas de ação fazem jus à atmosfera construída. O texto convenhamos, não era lá dos mais ricos nesse aspecto. No livro, Harry, Ron e Hermione ficam mais tempo acampados e decidindo o que fazer do que com a mão na massa de fato.

 O diretor David Yates fez um trabalho fantástico. Ele foi responsável pelo amadurecimento não apenas dos atores, mas também da trama.   Desde que assumiu a saga, Yates tem conduzido o drama com qualidade. A cada filme o diretor colocava Harry Potter um passo a frente para alcançar os grandes épicos. Não tenho dúvidas de que “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, partes 1 e 2, estarão entre os filmes mais marcantes da história do cinema, seja pela contribuição de Harry Potter na formação da cultura pop, pela qualidade dramática do longa metragem ou pelas excitantes cenas de ação. Assistimos ao desenrolar dessa guerra, que ainda não terminou e que, com certeza, renderá momentos ainda mais marcantes em sua segunda parte. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1, vai além do ingresso e é diversão na dose certa!
Nota do Foose:10
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Crítica da Semana: Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 Crítica da Semana: Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 Reviewed by Foose on 13:36:00 Rating: 5

8 comentários

  1. MInha filha é uma das que cresceu com os personagens do filme rsrsrs, ela leu os livros, viu os filmes e nao ve a hora do ultimo chegar...

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  2. É O MELHOR FILME QUE EU ASSISTIR QUE PENA TA CHEGANDO O FIM!! MAIS É ISSO O QUE É BOM DURA OUCO!!!

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  3. harry potter e o mmmmmmmmmeeeeeeeeeeellllllllllhhhhhhhhhhhhhhhhooooooooooorrrrrrrrrr filme da galaxia e sempre sera o melhor para finalizar um expeliarmos

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  4. harry potter nao e bom e perfeito expeliarmos

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  5. harry poter ñ existe filme melhor

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  6. expécto patronum!!pika da galaxia!!!!!

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  7. avada kedabra,hhhh te peguei!

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  8. não acredito que já acabou, gosto muito do filme, sou capaz de rever varias e varias vezes, sem falar que harry é um gatinho!!!!!!!!!

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